Ciente de que o problemada saúde é seríssimo e está concentrado em serviços essenciais, a candidata a prefeita de Campo Grande Rose Modesto (União Brasil) estudou a fundo o setor, conversou com moradores das sete regiões da cidade, especialistas e servidores para enfrentar as dificuldades com soluções a curto, médio e longo prazo.O Programa ‘Pra Frente Saúde”, traz passo a posso o caminho para arrumar a casa e dar tratamento digno e merecido à população.
A curto prazo, Rose vai auditar as filas e verificar quem já foi atendido e quem ficou para trás.“A imprensa tem noticiado o caos nessa fila,denúncias apontam um número grande de atendimentos feitos que não passaram pelo Sistema de Regulação (Sisreg) de Campo Grande, precisamos por ordem nisso”, afirmou a candidata.
Em seguida, ela vai repactuar para ampliar leitoscom os hospitais conveniados, aqui e em Brasília.E buscar recursos do Ministério da Saúde para pacotes de cirurgias eletivas.
“Há recursos no Programa de Cirurgias Eletivas, no Ministério da Saúde. Com projetos técnicos, bem embasados e determinação, vamos conseguir viabilizar esses recursos e mudar essa triste realidade”, confia Rose.
Mas, para ela, “só isso não basta”.“Precisamos agir em outras frentes também. Por exemplo, doentes crônicos, como hipertenso, diabético e cardiopata, contribuem com a superlotação dos hospitais. Em média, esses pacientes ocupam leitos por mais tempo que o trauma. Um remédio de uso contínuo para hipertensão custa centavos para o poder público.E os gastos para internação são muito maiores. Investindo na atenção básica, na promoção e na prevenção da saúde podemos ajudar a reduzir a superlotação nos hospitais. Então, é ajudar esses pacientes de doenças crônicas a manterem a rotina de cuidados para não entrarem em crise”, disse a candidata.
Paralelamente, Rose quer voltar com osmutirões para consultas e exames com médicos da rede.“Vamos ampliar também os envios de mensagens de whatsapppara ajudar na redução de faltas nas consultas e exames. Esse sistema lembra o paciente da datado atendimento e envia instruções importantes. Em outros estados, essa medida tem reduzido em até 40 % o índice de faltas no atendimento e resultado emeconomia dos recursos públicos”, contou Rose.
A médio prazo, o plano é ampliar a telemedicina para consultas com especialistas e, numa primeira etapa,implantar 14 pontos de atendimentoemUSFs(Unidades de Saúde da Família) nas sete regiões da cidade.
“A consulta com o especialista terá o acompanhamento de um médico da USF eisso permitirá que esse médico, geralmente um profissional recém-formado, também adquiraconhecimento na interação com o especialista. Assim, a gente melhora a resolutividade na atenção básica, porque multiplica experiência profissional e freia o aumento das filas nas Upas”, destacou Rose.
E, a longo prazo, Rose pretende construir o Hospital Municipal, “mas, não nos moldes anunciados. Temos condições de conseguir recursos, eu vou conseguir porque sei onde buscá-los, semprecisar endividar o município. Precisamos também ouvir a população, respeitar o controle social para construir um bom projeto. Para executar o ‘Pra Frente Saúde’, vamosprecisar dos três entes. Afinal, a saúde não pode esperar e é responsabilidade de todos”, defende Rose Modesto.
Medicamentos
Sobre a falta de medicamentos nos postos, Rose entende que “não dá para fazer as coisas do mesmo jeito e esperar resultados diferentes”. “Hoje, existe uma central de compras onde a prefeitura adquire tudo, como papel, remédio, clips, etc.Precisamos descentralizaresse processo”, defende.
A criação da Central de Compras na SESAU é a estratégica.“Vamos agilizar as compras de remédios e insumos e resolver de vez esse problema. Também vamos implantar um sistema mais moderno de controle de almoxarifado, que indique, com antecedência, quando os estoques de remédio baixarem para que sejam imediatamente providenciadas as compras. Isso é uma questão de gestão”, avaliou Rose.
Não menos importante para Rose éinvestir em qualificação dos servidores, das equipes de saúde da família e melhorar as condições de trabalho dessas pessoase ainda modernizar as ferramentas de gestão da saúde. “Assim, vamos fortalecer a prevenção eevitar que a população adoeça”, frisou Rose.